Negar a inevitabilidade do futuro das motos elétricas já não faz sentido. Os incessantes aumentos nos preços dos combustíveis fósseis, que transcendem fronteiras nacionais, juntamente com o elevado consumo dessas fontes não sustentáveis de energia, apenas aceleram o que está por vir: alternativas mais acessíveis e inovações alinhadas com as mudanças do mercado, promovendo um menor impacto ambiental.
Enquanto os automóveis elétricos ainda enfrentam desafios relacionados à autonomia, custo e praticidade, as motos estão na dianteira, desbravando o caminho para uma transformação positiva. Para se ter uma noção, a demanda por motocicletas a combustão cresceu significativamente nos últimos anos, devido à sua agilidade, eficiência econômica e baixo custo de manutenção. Além disso, elas representam uma importante fonte de renda para muitos.
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informa que as fabricantes estabelecidas no Polo Industrial de Manaus produziram 1.413.222 motocicletas no ano passado, um aumento de 18,2% em relação a 2021 (1.195.149 motocicletas), registrando o melhor desempenho do setor desde 2014, quando foram fabricadas 1.517.662 unidades.
Nesse mesmo ritmo, as vendas de motos e scooters elétricas tiveram um crescimento exponencial em 2022, com um aumento de 346%, de acordo com dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Somente entre janeiro e maio do ano passado, mais de 3 mil motos elétricas foram registradas no Brasil, representando um crescimento de 878% em comparação com o mesmo período de 2021, conforme relatório da entidade.
Dados e estatísticas impressionantes reforçam o potencial das duas rodas, que prometem, de forma gradual e sustentável, revolucionar a cultura da mobilidade urbana baseada em combustíveis fósseis para uma matriz elétrica no Brasil. Neste contexto, é relevante destacar as principais vantagens das motos elétricas em comparação com as convencionais.
**Economia Sustentável**
Em um cenário em que o preço médio da gasolina no Brasil atinge R$ 5,50 por litro, conforme dados da ANP e Cepea/USP, torna-se evidente que proprietários de motos elétricas têm maior economia ao final do mês. Isso se deve à capacidade de percorrer de 40 km a 150 km com uma única carga, dependendo da autonomia do modelo. Em outras palavras, abastecer uma moto elétrica com autonomia de 100 km custa cerca de R$ 2 em sua conta de energia, sem mencionar que, em algumas regiões, essas motos estão isentas de IPVA.
**Eco-friendly**
Nas áreas metropolitanas, veículos movidos a combustão, como carros, ônibus, caminhões e motocicletas, são as principais fontes de poluição. Este é um dos maiores desafios ambientais de nossa era, prejudicando a saúde e a qualidade de vida das pessoas. A OMS estima que mais de 4 milhões de pessoas em todo o mundo morrem prematuramente devido à poluição do ar, e cerca de 90% da população global está exposta a níveis de poluentes acima dos limites recomendados pela OMS.
Além de proporcionar economia, as motos elétricas também são benéficas para o meio ambiente, pois funcionam com motores elétricos alimentados por energia limpa. Portanto, as motos elétricas não emitem poluentes prejudiciais ao ecossistema.
**Carregamento Conveniente**
Recarregar uma moto elétrica é mais simples do que se imagina. Se a bateria for removível, é possível carregá-la em uma tomada convencional, seja em casa, no escritório ou em qualquer lugar com acesso a uma tomada elétrica. Em outros casos, pode ser necessário utilizar uma tomada adaptada ou visitar um posto de recarga. Dependendo do modelo da moto, a bateria pode ser carregada completamente em cinco a oito horas, com uma tomada de 110v ou 220v.
**Silêncio Absoluto nas motos elétricas**
Vale ressaltar que as motos elétricas não contribuem para a poluição sonora como as motos convencionais. Além de serem silenciosas, alguns modelos ainda oferecem conectividade via bluetooth para permitir que os condutores ouçam sua música favorita.
Com soluções inovadoras, sustentáveis e econômicas, o caminho para as motos elétricas está pavimentado com oportunidades. Aqueles que não conseguirem superar os desafios desse percurso certamente ficarão para trás.
*De Thiago Freire, sócio-fundador da Boram Eletric Motors*
*Thiago Freire é o sócio-fundador da Boram Eletric Motors*
**Sobre a Boram**
A Boram é a principal empresa de mobilidade elétrica na região Norte do país e já ostenta números impressionantes no mercado: possui oito lojas operando em três estados, oferece cinco modelos de motos elétricas em seu portfólio, vendeu 1,2 mil unidades e registrou um faturamento de R$ 13 milhões em 2022. A empresa projeta um aumento de 400% na receita com a expansão para outras regiões do país, o que equivale a R$ 69 milhões em 2023. Além disso, a excelência no atendimento ao cliente e no pós-venda são marcas registradas da empresa. Para obter mais informações, visite: www.boram.com.br ou siga @boramelectricmotors.
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